5.11.10

querido blog,

Eu sei que todo mundo diz que trato você como meu diário, e que às vezes parece que eu não sei que tem alguém lendo, nesse exato momento. Mas, sinto dizer a todos: é verdade. Meu blog, meu melhor amigo, meu ouvinte! É tão bom precisar desabafar, e postar em você. É tão bom colocar indiretas para outras pessoas em você. Você é tudo, e sinceramente, não sei o que seria de mim sem você. Agora, juro que paro de loucura, afinal, conversar com uma web page é um pouco irracional. Eu estava querendo desabafar. Quem não tiver paciência, não leia, porque eu costumo ser dramática SIM! Por mais que eu escreva muito sobre as coisas que aprendo, as vezes esqueço, e preciso aprender de novo. Aprender que eu posso sim estar sozinha, mesmo que tenham muitas pessoas ao redor. Posso ter amigos, ou não. A segunda hipótese me cai bem, mas não me julgue solitária e incompreensível por isso. Meu conceito de amizade não se restringe a pensamentos rotineiros, eu quero sempre mais. Exigente? Talvez. Isso me faz bem, porque por isso, tenho quase nada, mas o que tenho é me satisfaz. Dizem as más línguas que vou acabar morrendo só, com meu melhor amigo: meu gênio, duro na queda. E quem se importa com o que dizem? Prefiro morrer com meus amigos imaginários, que morrer e saber que meu caixão vai estar envolvido de pessoas chorando, e chorando porque isso é politicamente correto num velório. Mas, não vamos falar sobre morte, ainda tenho muito o que viver, e meu medo é não viver. Quero viver me divertindo, e fazendo com que tudo tenha seu devido valor no final. Amar? Talvez sim, talvez não. Na hora certa, e se o meu amor me acompanhar na aventura incessante que é a minha vida. Por isso gosto de dizer que estar só, pode ser uma dádiva. Não é qualquer um que pode viver na vida do outro. A minha mãe costuma dizer que nos criou para que pudéssemos viver em companhia de nós mesmos. Falando em mãe, a minha é perfeita no que diz, uma escritora com dons impressionantes, mas isso não vem ao caso. O caso é: viver para que a sua falta seja sentida, ou sua presença seja notada? E do que adianta? O importante é viver para mim mesma. Viver para outra pessoa pode ser decepcionante, porque assim como você, ela pode errar. Mas enfim, eu estava pensando muito sobre essa minha trajetória pela vida, e decidi que não faço a mínima ideia se vou poder ter a chance de fazer tudo de novo. Prefiro viver o agora. Então, querido blog, por hoje é só. É claro que queria muito passar a noite relatando tudo o que pensei hoje, mas não importa, tem coisas que só a gente precisa saber, afinal, o seu amigo confiável é aquele que você vê no espelho.

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